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Consumo de alimentos ultraprocessados cresce na pandemia

 *Por Lorena Lima Amato

Os consumidores brasileiros, com idade entre 45 e 55 anos, consumiram mais alimentos ultraprocessados durante a pandemia. É o que mostra um levantamento feito pelo Datafolha a pedido do Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC).  Em 2019, os produtos ultraprocessados consumidos por pessoas nesta idade era de 9% e em junho de 2020 subiu 16%.

Estudos bem recentes associaram o consumo de alimentos ultraprocessados com o aumento da obesidade, com a diminuição dos mecanismos de saciedade e a prejuízos à saúde de forma geral.

A diminuição dos produtos ultraprocessados na dieta tem o potencial de reduzir a incidência da obesidade. Não é uma associação claramente causal, mas pode estar relacionado apenas com o fato de consumir ultraprocessados, independentemente das calorias.

O estudo foi realizado em todo Brasil e público pesquisado com idades entre 18 e 55 anos. O Datafolha apontou os salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados os produtos campeões de consumo, subindo de 30% para 35%, em comparação ao ano passado. Em seguida, ocupando o segundo lugar no ranking, vêm margarina, maionese, ketchup ou outros molhos industrializados, com alta de 50% no consumo.

 

*Lorena Lima Amato é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)

 

 

 

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